Quase todo mundo já teve um momento de déjà vu. Pense bem, quando você está
indo para a escola, para o trabalho, ou simplesmente andando por este lugar que
você chama de casa, algo chama sua atenção. Você tem certeza que já viu isso
antes, mas não consegue se lembrar quando ou onde. Você então o rejeita,
convencido de que a sua memória está apenas pregando peças em você. Você se
convence de que é simplesmente uma vaga lembrança de um acontecimento parecido.
Nove em cada dez vezes, você estará certo, mas de vez em quando, o “déjà vu” vai lhe deixar com um enorme mal-estar em alguma parte de sua mente. Quando você disser aos seus amigos ou familiares, eles também afirmarão que é apenas uma invenção da sua imaginação. Você então para de dar atenção a isso, empurrando a inquietação para os confins de sua consciência. E lá irá ficar, guardada pela segurança de sua própria mente. No final de seu dia, você vai para a cama com uma idéia de segurança; totalmente acreditando que tudo o que você sentia vai passar depois de uma boa noite de sono.
No dia seguinte você acorda, sentindo-se revigorado. O mundo continua como sempre foi, ou pelo menos assim parece. O déjà vu já escorregou pra fora de sua mente e você ainda se lembra do mal-estar que sentira.
Você bebe seu chá ou café, faz suas coisas matinais como de costume, diz um caloroso tchau para sua família e, em seguida, vai para a escola ou trabalho. Mas quando a porta se fecha atrás de você, há sussurros fracos. Eles desaparecerem com cada passo que você dá, e enquanto acredita que pode descobrir seu significado, você novamente o rejeita como algo criado por sua imaginação hiperativa.
"Ele não se lembra", eles dizem com um volume
sobrenaturalmente baixo.
"Minha querida, ele nunca vai se lembrar."
-Jonton (Dono e criador do blog)
Nenhum comentário:
Postar um comentário